Vastas quantidades de gases estão presentes em sedimentos oceânicos na forma de hidratos orgânicos formados a partir do metano e da água a baixas temperaturas e pressões moderadas. Se fosse posível capturá-los de maneira segura e eficiente, eles poderiam ser utilizados como fontes energéticas. Entretanto, barreiras físicas colocadas pelo Ártico, a falta de métodos de extração comprovados em águas profundas, levaram os cientistas a creerem que tais recursos eram inviáveis economicamente.
No entanto, Ray Boswell do Laboratório Nacional de Energia e Tecnologia dos Estados Unidos no artigo Is gas hydrate energy within reach? apresenta uma visão bastante otimista para a futura utilização deles. Isso porque novos avanços tecnológicos abriram caminho para obtenção desses gases em águas profundas que antes eram inatingíveis (profundidade superior a 305m). Nos últimos 5 anos, uma série de programas de âmbito internacional, em conjunto com estudos experimentais e simulações numéricas mostrou que será possivel extrair hidratos fechados em sedimentos de areia com tecnologias existentes.
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