A professora de Genética Humana e Chefe do Laboratório de Genética Molecular do Departamento de Biologia da Universidade de São Paulo, Lygia da Veiga Pereira, foi a entrevistada do programa RODA VIDA da TV Cultura. Ela fez afirmações fortes, deu uma aula sobre as tais células tronco e debateu temas polêmicos. Mencionou que duas companhias americanas fizeram avanços inéditos, em 2010, ao conseguir aprovação regulamentar para iniciar os primeiros experimentos com células-tronco embrionárias em humanos com lesão na medula e cegueira. Ficou claro que as poderosas e controversas células-tronco embrionárias são capazes de se especializar e formar qualquer tecido do corpo humano, abrindo um caminho para a cura de doenças como mal de Parkinson, diabetes, paralisia, doenças cardíacas e, quem sabe, reverter os males advindos do envelhecimento.
Seus estudos tem se concentrado nas células-tronco, visando o desenvolvimento de terapias destinadas a tratar doenças que hoje não tem cura. Um tema envolvido por questões éticas e religiosas e, por isso, bastante polêmico. As pesquisas em torno das células-tronco tem colaborado para um conhecimento cada vez maior sobre o funcionamento do organismo humano e também sobre como interferir mais nesse funcionamento. Um novo horizonte para a medicina e para os portadores de doenças e lesões hoje incuráveis. Segue um resumo sobre tais células.
Célula-tronco é um tipo de célula com duas capacidades especiais: a de se transformar em, outros tipos de células, incluindo as do cérebro, coração, ossos, músculos e pele, o que torna diferente das demais, que só podem trazer parte de um tecido específico (por exemplo: células epiteliais não constituem nada além de pele); e a de poder gerar cópias idênticas de si mesmas. Por causa dessas capacidades, as células-tronco estão sendo muito pesquisadas, pois o intuito é usa-las como células substitutas em tecidos lecionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças neuromusculares em geral, ou ainda no lugar de células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso de diabetes.Tudo parece perfeito, no entanto, há um agravante: alguns tipos de células-tronco só são encontrados em embriões, o que gera sérios problemas de ordem ética e religiosa, afinal, entre outras coisas, ainda não se tem certeza se o uso de células embrionárias pode causar tumores nos pacientes, e os grupos que se opõem, entre eles a Igreja, afirmam que a técnica envolve a morte de um ser humano, apesar de ainda em estado embrionário.
Encerramos o post com a parte final da letra de Paulinho Moska, Castelos de Areia:
"Estamos no ano 4 mil
Não existe mais calor nem frio
Ninguém morre, ninguém fica mais doente
Só uma coisa nos tira o sossego
É que apesar de sermos eternos
O medo é que neste fim sem fim
Seremos sugados pelo buraco negro"
Sempre haverão outras preocupações...
Encerramos o post com a parte final da letra de Paulinho Moska, Castelos de Areia:
"Estamos no ano 4 mil
Não existe mais calor nem frio
Ninguém morre, ninguém fica mais doente
Só uma coisa nos tira o sossego
É que apesar de sermos eternos
O medo é que neste fim sem fim
Seremos sugados pelo buraco negro"
Sempre haverão outras preocupações...
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