Esse blog tem a finalidade de divulgar ciência e tecnologias em linguagem popular, pois seu melhor entendimento é de total interesse nacional, uma vez que além de promover o desenvolvimento de senso crítico, ele propicia um acompanhamento cada vez mais democrático de seu futuro. Se construirmos um Brasil mais informado, quem sabe, possamos torná-lo mais justo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bolsa de valores e ciência: há relação?

Sempre quis entender bem a bolsa de valores. Quem nunca pensou em ficar rico sem muitos esforços? Bem, se você tem esse sonho, melhor tentar outro caminho. Para triunfar em investimentos na bolsa de valores é preciso estudar, ter algum capital inicial e ser arrojado. De maneira geral, na Bolsa de Valores há dois grupos que geralmente abordam o mercado : os "fundamentalistas" e os "grafistas". Os fundamentalistas, basicamente, baseiam-se no lucro, grau de endividamento e participação no mercado da empresa. Estuda-se a realidade da empresa para saber seu valor. Grande guru é Warren Buffett. Mas há os grafistas. "Um analista grafista usa figuras desenhadas com base em critérios subjetivos, do tamanho e na posição que ele acha que deveria ser, como base em suas preferências pessoais, e com isso acredita ser capaz de montar estratégias vitoriosas. Há muitos exemplos de analistas grafistas, porém não saberia citar nenhum comparável a Buffett ou Simons." Os grafistas estudam o histórico da ação: eles observam a ação no passado e tentam perceber o que irá ocorrer com as cotações nas próximas semanas". A análise dos grafistas é baseada em... em história, comportamento passado e curvas. Alguém poderia dizer que os grafistas construiram "castelos de fumaça" e moram dentro deles. Eu diria diferente. Diria que além de construir esses castelos, eles os vendem por preços bastante interessantes. Eles também ganham (e perdem, eu sei) dinheiro na Bolsa, mas o importante aqui é entender que os dois tipos de análise são exatamente opostos: um se baseando numa "realidade" presumida, construída, com endereço certo, tijolo e ferro. O outro baseado em tendências que geram padrões donde se tiram comportamentos, tudo fincado num terreno bastante pantanoso da nóia geral que é o mercado, totalmente criado pelo homem. Especulação.


Ratzinger, fundamentalistas da bolsa e cientistas têm boas razões para crer no que creem. As ciências ditas "humanas" ou históricas (que Aristóteles chamava de Política, Dilthey, de Geistwissenschaften - literalmente, ciências do espírito - e Kant, de razão prática) têm, porém, um status epistemológico diferente. Nesse caso, o homem é a medida de todas as coisas. Sim, o diagnóstico parece ser correto: Protágoras sofreu bullying por parte de Sócrates.

Para mais detalhes, queira ver o link que segue: http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/2010/10/religiao_ciencia_bolsa_de_valo.php

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